Dossiê Milícias

As milícias do Rio de Janeiro são organizações criminosas que surgiram na década de 1970. Tudo indica que a comunidade do Rio das Pedras, na zona oeste da cidade fora o berço da organização criminosa.
Na ocasião, comerciantes locais ( a comunidade tem um forte comércio popular, sobretudo de derivados e produtos de origem nordestina ), insatisfeitos com a violência, roubos e assaltos, se reuniram e começaram a pagar para que PMs e ex-PMs impedissem o avanço do tráfico de drogas na comunidade e desse fim a roubos e assaltos.

Anos depois a milícia começara a rivalizar com o tráfico e guerrear pelo controle de comunidades e a exploração e práticas de extorsão, deu no que deu.

Luxo, extorsão e assassinatos

Até os dias atuais, a milícia passou por processos e por ramificações, mas isso é assunto para outra matéria.

Hoje o grande nome na milícia do Rio é o bandido de Vulgo, Carlinhos Três Pontes ou CL.

CL controla uma região imensa que gera milhões e sustenta as ações dos criminosos, na região de Campo Grande, Santa Cruz, Pedra  de Guaratiba, Sepetiba e outras.

CL

Para gerênciar essa imensa área ele conta com a ajuda de comparsas e homens de confiança, vamos a eles!
O grupo é formado por: CL, o ex-PM Thiago ou Bob, Fabinho Orelha, braço direito do CL, Marcelão, Garça ou Pqd, Chandinho, Molinho e Zullú, entre outros que iremos abordar mais a baixo.
O grupo lucra com o Gato Net, Transporte alternativo ( vans ), venda de terrenos, casas e comércios do grupo ou de moradores que por não pagar a "segurança", perdem tudo para o grupo e são mortos ou expulsos de seus lares.

Thiago ou Bob

Fabinho Orelha

Chandinho

Molinho

Fabinho é braço do CL, faz a parte administrativa e articula ações da milícia.
Orelha estava preso até poucos dias mas estaria para ser liberto.
Thiago Bob é irmão do Tony Ângelo, sucessor do Batman e atualmente uma liderança.

Seguranças do CL:

Escuridão

Coruja

Rogério Negão

Zullú

O bando conta com a ajuda de PMs e policiais civis para fazer guerras com facções rivais e se manter em liberdade.
Gerenciam mais ou menos 50 fuzis e controlam mais de vinte (20) comunidades.

Milicianos do bonde do CL

Segue comunidades e gerentes do CL:

Gouveia- Parrudo
Villar Carioca- Parrudo e Loirinho
Favela do Aço, Três Pontes, Sete de Abril e Casarão- CL
Jesuítas- Danilo e Bibi
Km32- Danilo, Bibi e Bebezão

Bibi ( o homem )

Lau

Lau é braço armado do CL na Favela do Aço, sendo oriundo de Nova Sepetiba, assim como o Rogério Negão.

Nem, Thiago beiçudo e Biel

Milicianos de Sepetiba ( Foto, Nem, Thiago e Biel ) estupraram uma jovem.
 Bibi toma conta já que o Danilo está preso.
No Villar Carioca, o ex-PM do BOPE, vulgo Ogro.


Em Itaguaí, um miliciano de vulgo pastor, está de frente para o CL. Recentemente eles expulsaram rivais do Comando Vermelho da Mangueira de Itaguaí.
Lá o CL duvide os lucros com um bandido de vulgo Berg.

Já em Campo Grande, essa região está meio que " chove, não molha ", desde que o CL rachou com o Barman ( miliciano que controlava a região anteriormente ), desde então, as localidades da: Vila Nova, Magali, Santa Maria, Oiticica, São Geraldo e Santa Inês estão nas mãos do bandido de vulgo Santinho, ex- policial civil. Santinho não gosta de falar mas ele presta contas ao CL, ele tem medo de irritar o CL mas na verdade ele gostaria de estar prestando ao Batman. Não só ele.

Glauco

Cristiano

Santinho conta com seguranças pessoais entre eles: Ronyele, o mais perigoso, Cristiano e o Glauco, procurado por assassinato. Com a prisão dos líderes de Campo Grande, Paulinho PL das Casinhas, Antônio ou Delegado da Santa Rosa, Todynho do Santa Maria, Choquito ou Novinho do Barbante e o Ogro do Villar Carioca tudo desandou para a organização que vive momentos de instabilidades e rachas internos.

Por causa desse racha, milicianos da Carobinha e Estrada da Posse, optaram por rachar com o CL e se manter fiel ao Batman.

Na Carobinha, o miliciano que controla as ações é conhecido como Naldo.

Milicianos da Carobinha

A Carobinha era controlada pelo Naldo e Fabrício, este último foi executado por traficantes da facção ADA, que tentam tomar o controle da comunidade.
Essa foto, foi tirada para intimidar o grupo do CL, não o ADA, como alguns pensam.
Já na Estrada da Posse, o responsável é o miliciano de vulgo Malucão.
Que também rachou com o CL e demais, mas rende para o Batman também.

Malucão

O grupo age da mesma forma e obtém seus recursos na extorsão de valores referentes a uma suposta segurança.
Lembrado que é habitual a corrupção de agentes públicos de segurança, formando uma relação promíscua e violenta. O que sustenta as ações dos grupos não só de milícias mas também de traficantes.


Até breve!